segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Oi

Oi.




Repetidamente venho escrever pra ti, num rito quase mesmo de adoração a Deus.


Todas as infindáveis e agoniantes noites de pouco sono, muita escrita e angustia se interrompem para as letras ganharem vida e lembrarem de você. Minha vida, mais aguerrida e corrida, tem seus 15 minutos para você, num diário estelar, de filmes de ficção científica. Hoje, madrugada de quinta-feira lembro-me que logo seu aniversário chega. Seu vigésimo primeiro aniversário, correto? Lá em meados do mês de fevereiro, uma sereia ( vide o trocadilho) (vide o trocadilho dentro do trocadilho). Tenho feito de tudo um pouco, das minhas 24 horas diárias, dedico-me as mais variadas

artes. Estudo, trabalho, cuido do irmão, arrumo casa, cozinho e escrevo. Mas não falemos de mim pra você, falemos de você! Estamos, se me permite num divorcio. Onde eu quero a guarda do cachorro e quero poder visitá-lo aos fins de semana, mas você não deixa. Sinto falta do seu cabelo bagunçando, de você rir da minha cara e etc... saí com milhares de mulheres, todas muito espetaculares e peculiares. Perdi a conta de noitadas e enfim perdi a conta de como aquelas noites se arrastaram sem você. Já experimentou jogar damas humanas? ( o que isso tem haver com o assunto?) Já saiu no portão de casa de pijamas bem tosco? Eu reencontrei minha lancheira do batmam! ( constatação, loucura iminente). Com quem mais vou achar pessoas carentes em filas de cinema querendo um pouco de atenção e uma indicação para filme? Com quem mais eu vou fazer brincadeiras toscas aludindo tamanho e gosto? Você me faz deveras falta!


Vide, tenho de forma até abstrata esquecer-te. Só que quanto mais coloco-te para escanteio, mas me recordo de ti. E como à conclusão tem de ser coerente com o primeiro paragrafo e “fechar” o desenvolvimento, simplesmente, senti saudades!

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