domingo, 18 de dezembro de 2011

Natal de verdade

Hoje abro uma pagina nova da minha vida.


Hoje eu sorri como criança e pra uma criança. Meninos com os pés imundos do barro das cidades sem asfalto, paradas no tempo, ganhvam a alegria e a força de acreditar no imponderavel espirito natalino. Vi crianças de 5, 6, 3, 20 anos entrando numa fila, brincando de um jogo no qual o ideal de cada um ali nem era realmente pegar a prenda que os acertadores ganhavam. Na verdade eles aqui queriam estar junto aos amigos dividindo momentos. Meu Deus, que responsabilidade meus ombros sentiram ao ver aquelas filas gigantescas,e que alegria foi, encostar a noite a cabeça no travesseiro e saber que eu havia levado paz para corações. A força de vontade, o clima de união, os sorrisos e brincadeiras, lembrei o que é de verdade amar e se doar inteiro. Por que não somos assim durante todo o ano? Por que não nos abraçamos mais e não nos desejamos mais alegrias? Revi tantos rostos queridos, descobri novos, vivi ali um pedaço de cada felicidade que eu via se manifestando nas faces alheias.
vi a minha geração de jovens trabalhar junto com gerações as quais, eu posso falar que carreguei no colo, certo Gabi, certo Bárbara? Como foi bom, durante toda a viajem não me importar com o tempo, com preocupações tão futeis... Como alguns momentos pra relembrar histórias e criar novas mudam o nosso panorama.
Geralmente, todo final de ano eu paro e começo a jogar tudo o que fiz e tudo o que ficou pendente que deixei nesse ano.

Ainda por fazer:

1- Não vistei a Lua
2- Não fui ao museu de artes e oficios
3- Não dei ao André uma cópia da caimsa que eu tinha.


Mas eu fiz algo do qual eu sempre me recordarei. Eu me dediquei de corpo e alma, de todo e de tudo, me sinto mais que completo e feliz. Obrigados a todos do GEAL, toda essa familia que criei durante a vida.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Love leve

Eu quero o leve dos teus beijos
O sal que seus lábios insistem em guardar.

Quero contar as areias do tempo do seu lado
Caminhar na praia, lembrar o que foi bom...

Envelhecer. Talvez?
Contar pra todo mundo nossa alegria
Estampada em velhas fotografias

Que o ciúmes do tempo
Fez questão de amarelar...

Pois é...
Eu queria um amor amarelo!

Simplesmente colorido
Um amor que de amado, que de amigo.
Eu pudesse chamar.

Eu queria ver o reflexo das memórias
Se desfalecer com a dor a tristeza

Eu quero tudo diferente, sem hora pra começar!
Sem hora pra acabar!

Eu quero virar o seu mundo de cabeça pra baixo
Redefinir conceitos, como namorado.

Eu só quero te amar.

domingo, 27 de novembro de 2011

Cotidiano

Hoje dei um pulo da cama
Corri pra perto da cabeceira pra beijar sua foto

Logo o sol ia caminhando
Meus olhos abrindo
Pra chegar e te pegar sorrindo

Vou te contar um segredo
Daques baixinhos ao pé do ouvido
Pra ver se você separa um minuto
Pra hora parar

Começar uma brincadeira
Pruma vida inteira
Pra noite não acabar

Guardadinho

Guardei a flor que te dei
Guardei o retrato de nós dois
Guardei oque foi bom

Guardei, pra quando precisar chorar
O sorriso vir logo em seguida me mostrando as maravilhas
Guardei o teu carinho
Aquele pedaço seu que converge comigo.

Guardei porque sei que um dia terei que devolvê-lo
Ainda mais bonito, ainda mais junto
Guardei as frases que não te disse na esperança de dizê-las num café

Guardei o amargo de nossas brigas, as intrigas que destes ouvidos
E a primeira vez que você disse que gostava de mim

Guardei o retrato que tiramos juntos
O doce dos nossos abraços

Guardei o tempo que passou...

...

Eu amei o pecado esculpido em seu corpo
A musica que ressoava em sua pele
Quando entrava em atrito com a minha.

Todo o sal de seu corpo
Que eu devorava com os olhos
E saboreava em sua boca

Seus olhos de felina
Que muito me diziam
No silencio de nós dois

Nossa cama era arena e teatro
Um palco onde as pernas se enroscavam
Sem hora pra acabar

Eu amei os metais frios que ostentava
Amei a dada fala mansa com artigos de punição
Amei a estrela que faltava


Amei Lua...

Dedicatória

Hoje volto pra te escrever!

Hoje lhe dedico as noites em claro, as saídas sem sucesso, os dias improdutivos.
Dedico a você, amor meu, o vicio que adiquiri do seu beijo, a vontade de ter denovo seu sexo,a sua imagem. Hoje, dedico a você cada grama de tinta que minhas folhas ganham com teu nome, ou com tua imagem. O toque do meu teclado ao fazer referências a ti. Dedico a você toda essa melancolia, que ora se confunde com raiva, ora com amor. Hoje dedico a você toda uma péssima grafia que encontro, o meu desencontro e a minha saudade. Pois é Lua... Dedico a você o direito do meu silêncio, do meu mais escondido desejo, o meu amor. Detesto assumir que amo, gosto muito de falar de meus amores, mas assumi-lo, jamais! Isso também é motivo pra dedicatória. Você me provou e provocou todo ao contrário, muitas tentaram, só você obteve vitória, e eu te dedico!

Hoje, já se encaminha para amanhã e logo depois, depois e depois... hoje, eu te dedico...

Imponderavel amor...

Teu perfume doce resolveu invadir noss cama
Aquela brisa suave que a chuva e o vento carregaram denovo, de volta.

Senti a falta dos metais de seu corpo...
Da risada mais doce que já havia ganho...

Relembrei nossa musica, nosa história
E como num ciclo, o amor voltou a estaca zero.

Hoje mudei os móveis de lugar
As memórias, as fotos...

Dormi com teu nome na boca
E com teu corpo no meu

Algo seu ficou em mim
Que eu noite e dia peço pra te devolver

Mas nem eu mesmo ainda sei o que é...

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Visinha

Larguei o dia passando
A nossa musica tocou semana passada
Lá em baixo te via pela sacada
E num lance você me ganhou

Armazenei sua foto no meu celular
Te namorava de longe todo dia

Corria pra janela da cozinha
Pra roubar o teu cheiro
Pra temperar a minha vida

Ao deitar, dava boa noite a minha linda visinha
Que vestia camisolas tão lindas
Que meus olhos não resistiam em tirar

Larguei a vida passando
Só pra vê-la passar...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Supresas

Porjeto O Que eu Guardei para 2012 voltará com surpresas e convidados para postagem!

Amor de verdade

Sabe aquela paixão que te faz bater o peito, ou honestamente explodi-lo?

Pois é, cateter tá na promoção... Estupidamente homens e mulheres sofrem, ou imaginam sofrer por uma relação tão desenhada, tão imaginada, que a relação real pode estar a draga que for, se o ideal de "mãos dadas" não for quebrado, haverá sofrimento. Sim, eu sofri a bem pouco, meu coração novamente sentiu a dor da perda, mas ele, durão que só, já se refaz.
O ideal de um amor, na minha idéia, é o companheirismo, é o cavalheirismo, a sedução, a educação, o sexo, o todo... Experimente namorar por uma semana, juro, será sua melhor namorada! Namore por duzentas semanas, juro, você vai chamá-la de pé no saco! Ver defeitos, conviver com defeitos, cuecas sujas, calcinhas espalhadas, má educação e o mais broxante o "menas". " O amor a tudo suporta!", obviamente que quem falou isso jamais ouviu ou proferiu um "menas". Quer matar um relacionamento, comporte-se como você mesmo! Quando conheci minha primeira namorada, minha vontade era de transformá-la num misto de Gisele com Ana Bolena. Sonho! Na realidade Eu acabei vendo uma Avril com uma Patricinha. Resultado: Morte de relacionamento. Quer um amor de verdade? Compre um espelho de corpo inteiro, porque você ama somente você mesmo! Você atura seus defeitos, roncos, chiliques, acessos de ódio e de alegria. Narciso sim amou de verdade!

Então, sabe aquele amor que você fala que lhe vai servir pra toda vida, o ultimo...
Repita isso em voz alta, porque na realidade você só acredita nisso quando vem da sua mãe ou de você mesmo.

domingo, 15 de maio de 2011

A paixão de um poeta

Boa noite seu Carlos.


Hoje te escrevo com quem sente saudades da lua cheia, ou das estrelas frias que o céu enfeitam. Hoje senti falta de sua poesia, de suas trovas, lembrei-me que o senhor, professor pregava sempre que as provas que a vida apresenta são as mais importantes e que nem sempre a nota dez é o que de melhor tiramos dela. Ah seu Carlos... Uns dias desses pra traz encantei-me com uma poetisa, meio viniciana, com um tom de princesa regente, uma bela dama. Pobre amador sois que me rendi aos belos encantos dos olhos mais esverdeados e belos que vi. A pele dela, branca feito neve, as longas madeixas ruivas, apaixonantes, quente feito o sol. Acho que se a visse me entenderia senhor Carlos. Pretendo assim que tirar férias caminhar com ela nas calçadas de sua amada Itabira, ou a levaria pra repousar em meus braços na praia de Itapuã do também poeta e genial Dorival.... É assustador meu fascínio por ela e dela nada menos espero que um riso diário, um abraço noturno. Doce feito teus mais belos riscados poemas, erótica como aquela fase que atravessaras já no final de sua imortal obra, mais intrigante que aquela pedra, acho que não estacionei no caminho, mas a resolvi buscar do chão e abraçá-la como quem abraça a um ente querido, a um alguém que a muito sentia falta.


Seu Carlos, vou-me agora, deleitar-me do vazio de minha cama e do desejo de preenchê-la com minha querida, amiga, companheira / namorada!

Confissões

Queria poder te dizer que contei as estrelas do céu

ou que Deus desenhou o mar olhando os seus olhos

mesmo eles não sendo azuis

queria poder te contar, que passei a os dias contando

os minutos em que ficamos separados

distantes do corpo um do outro

porque eu só fazia pensar em você


queria ser um espelho pra refletir o teu sorriso

eu sempre te disse que o achava lindo

e sempre te agradeci por ele ser meu


sabe, foi bom ter te visto

mesmo você não se achando capa de revista

ou a mais bonita dentre as outras modelos

eu destaquei um de seus dedos

e te dei um anel

com todo meu amor e carinho


tá, não sou tão pretinho quanto nosso amigo Pelé

nem tenho nada de anormal, pra se dizer,

nossa que cara bacana!

Eu me acho mais um banana.

Mas se você gosta assim...



eu estive olhando aquela sua foto

que eu guardei em meu celular

mesmo aquela expressão morta

aquele sorriso pré-fabricado

e até com mais qualidades que um fiat zerinho

eu acho que é pra mim



Então, acabando-se o papel

as palavras começam a fugir

Eu só queria lhe dizer




Gosto muito de você



Que coisa mais clichê



Será que é o fim?

Despedida!

Ah, o amor que nunca tive...


Sofro de um provável amor, um amor mais inventado do que vivido. Amor, eterno amor, como pode me trair assim?

Como jogaste toda a nossa sorte pelo ralo e simplesmente me virasse as costas e saíste rindo?!

Amor, meu amor, amor meu. Que teu seja somente a suplica diária de força e brigas, e que eles mostrem que todas as manhãs terei você, ali, comigo!

Que a conjectura que me assombra, torne-se um vago espaço, nas voltas desventuradas que guardo em meu peito.

Que eu sofra calado, chorando, mas permita-me amor, vivê-lo em cada vão momento em sua perenidade. Todo o resto, daquilo que chama de compaixão, que compartilhe com alguém que a mereça, não com quem te olha com olhos da mais pura paixão. Amor, seu mesquinho, eu que lhe escancarei minha vida, meus prazeres e desejos, hoje me escondo dos meus pensamentos. Acordo com o teu nome preso na garganta, com sua foto no papel de parede do meu celular, com a alegria que minha boca ainda guarda do gosto do seu beijo! O que foi? Onde anda você, o que tem feito, tem pensado em mim ? Não me peça pra não chorar, eu só pedi pra ser feliz contigo, mas mesmo assim não foi o suficiente pra entender que era o máximo que de você eu esperava. Pra que falar “eu te amo” todo dia? Bastava só você ter me dito isso uma única vez, me abraçado forte e me encontrar depois do trabalho... Aprendi a te amar pelo simples. Por cada sorriso seu, por cada bobagem das quais falamos, por simplesmente você estar junto a mim !


Amor, meu doce amor, como pôde? Como foste sem ao menos ter se despedido? Eu aqui me despindo, debulhando em lágrimas, querendo ver-te novamente sorrindo...




Por que....


Porque, eu te amo...

Refletindo!

Aos meus caros filhos de uma puta.



Boa noite!


Chega uma hora na vida de um homem que o sensacionalismo barato de televisão o toca. Foi o que aconteceu comigo na tarde desta terça-feira dia 10 de Maio de 2011. descobri que minhas dividas, meus “namoricos” e que toda a minha angustia são tão insignificantes que me sinto até agora envergonhado. Caro Carlini, hoje seu programa tocou a mim e a minha família. Não pelo caso extremamente raro e bonito da menina Victória, de apenas 2 anos e que não possui face. O que me assusta é saber que dentre uma estimativa, alguém que realmente necessita de ajuda, não é ajudado, é tratado como número. Enquanto novo sempre ouvi que a função social do governo era de garantir a seus cidadãos o direito a vida e a viver com dignidade. Quem vê uma família dessas passando por poucas e boas, por uma deformidade terrível deveria se perguntar: seria justo só ajudá-los? Meu intuito não é de comparar os casos desta brava menina que pra mim nasceu com a missão de mostrar o mundo que em meio a mazelas a força de nunca parar é o que nos galga. Mas sim, pensar que nos sertões tanta gente morre sem água, noutros pontos, água é tratada como bem renovável, o que sabemos que não é de fato. Victória, quando a vi fiquei pensando. Quantos impostos recolhidos de forma igualitária e proporcional, ou seja, tirar de quem tem, não fariam hospitais, pagariam médicos, melhorariam nossa educação? Quando vejo um casal nesta situação dos pais desta brava garotinha, um pai sem emprego, uma mãe que no dia das mães foi pra televisão suplicar ajuda para sua filha, só me sinto pequeno... Por que criança esperança, terremotos no mundo inteiro, enchente no rio... Gente, logo ali em Mantena, cidade mais próxima de todas as que eu falei, tem uma situação dessas, onde se escondeu a alta roda, os bem feitores, os filantropos?

São todos uns filhos de uma puta! Daquelas da Guaicurus de R$ 0,25. Olhem pro próprio umbigo enquanto querem posar de bons moços, quando quiserem ajudar gente de verdade, procurem. Onde anda o Sr Excelentíssimo Anastasia? Afinal, eles também são eleitores, nem pro senhor fazer uma boquinha, posar de bom moço... Nem vou comentar do nosso “Speed Racer”. Não vou ajudar esta família com dinheiro, porque eu não tenho, se tivesse ajudaria. Porém, acho ajuda maior. Cobrarmos dos velhos lobos de Brasília, dos vale ternos de R$ 18.000,00, dos meus coe queiros e mensaleiros!


Que todos vocês vão a merda, perdão, nós já estamos! Victória, força! Igual a você sofrem milhões aqui dentro e que você que foi mostrada hoje sirva de esperança para que outros sejam mostrados e o nosso leigo povo possa cobrar de quem deve, não pedir ajuda pra quem simplesmente só se comove. Comoção sem ação, não passam de vagos sentimentos!

Meu grande amor

Meu amor, quanto é bom amá-la!


Acordei outro dia e te loira, da pele branca como a neve, da boca avermelhada parecendo com sangue vivo. Amor, hoje acordei, vi um cabelo ruivo, os olhos mais verdes que a mata amazônica, teus brancos pelos envoltos no edredom e o riso de bom dia mais gostoso que já ganhei... Amor, amor meu, hoje ao voltar exausto de mais uma jornada de trabalho, te encontrei na cama, nua, numa beleza negra, que os caracóis dos teus cabelos se escorriam por sua face, e eu, bobo apaixonado, só sabia te admirar! Como ouvir tua doce voz, ou a voz mais agressiva de quando em quando me alegra...

amor, hoje a tarde me lembro que seu nome era Ana, mas te chamei de Erica. Desculpa?! Mas então Bruna, perdão, Débora?! Kelly, Natália, Daniela? Amor, não me prenderei a teu nome. Prefiro só chamá-la de amor, soa mais bonito, soa mais intimo, simplesmente só deixe soar, baixinho, num sussurrar ao pé do ouvido... Perdão, acho que me recordei de vê-la num vestido, verde de festa, num baile de quinze anos, acho até que dançamos... Sim, sim. Foi muito bom, mas me lembro também de tê-la levado pruma festa caipira, usamos chapéus de palha e nos beijamos, e nos deixamos, nus, numa velocidade voraz.


Amor, meu amor. Permita-me como numa prece, tê-la todo o dia ao meu lado, rindo, feliz. Que todas as manhãs eu possa olhar teus olhos, enxergar tua alma, beijar tua boca e acalentar o teu coração. E que a noite, quando deitar-te, no frio, que eu esteja ali, mesmo que em amor, para nunca deixá-la só, e só, meu Deus que eu a faça feliz!

Controversas do amor

E numa noite fria um telefone toca e ela atende:

- Alô, alô. Quem é?

Numa reposta mais que imediata, num som límpido e grave soa aquela voz.

- Amor, sou eu!

-A é você?! Seu ordinário, me abandona, me engana e agora me chama de amor?

  • Poxa, não foi bem assim, estava meio confuso, meio louco, foi só um descuido. Eu amo você!

  • Não vem com essa, que nessa sua lábia de locutor não caio mais! Minhas amigas bem que falaram que como você, o inferno tá cheio.

  • Quê isso meu bem, lembra quando vimos pela primeira vez a lua e eu te disse aquilo!

  • Lógico que lembro! Eu feito uma boba, toda romântica ainda me entreguei pra você naquela noite, aiiiiiii maldita hora viu!

  • Amor, você não se lembra do quanto eu te amo, volta pra mim, por favor!

  • Eu????? Nem morta!


Numa fração de minutos, o interfone dela toca, num sopitar, ela se estremesse e diz:


                  • Se for você aí embaixo, topo até te ouvir, mas não abusa da sorte

                  • Claro amor, não conseguiria ficar sem vê-la, nem por um instante!

                  • Já estou indo, estou me arrumando pra descer!


Ela subiu no salto, passou maquiagem, arrumou o cabelo. Fez cara de doce e com o telefone na mão exclamou que “já ia...” Ao chegar na porta expectativa a mil, mãos tremendo, suor descendo pelo rosto e ao abrir a porta com o grito de amor entalado:


- Eu sabia que você me amava!!!!

  • - Espera aí, quem é você?

  • -Oi, alguém pediu pizza?


Sim, ela mais que puta, pegou o celular e gritou:

-Leandro, seu corno, que brincadeira de mal gosto é essa?

  • Leandro, quem é Leandro, Camila?

  • Quem é Camila, Leandro, que “p..ra” é essa?

  • Camila, meu nome é Lucas!

  • O babaca aqui quem tá falando é Laura!


Laura, belo nome é este, pensou nosso bom amigo Lucas. Já Laura, queria além de matar o namorado, o entregador de pizza também, que feito um dois de paus parou em sua porta. Nosso intrépido galã radialista, Lucas, então decide resolver o problema.

  • Então Laura, eu to aqui na rua dos guajajaras, próxima a rua dos tamoios, onde você está?

  • Então, eu estou na rua dos tamoios. Por que?

  • Não acho digno perdermos uma pizza, que tal jantarmos?

  • Não sei, não acho uma boa ideia!

  • Lembra daquilo que eu te disse?

  • Não sua anta, você disse pra tal de Camila e não pra mim!

  • Então essa vai ser minha melhor chance de dizer pra pessoa certa!

  • Como vou saber quem é você?

  • Da mesma forma que saberei quem é você.

  • Gênio, e que forma é essa?

  • Simples, uma linda mulher, com um mala com uma pizza na mão. Chuta quantas assim tem nessa rua...

  • Tô te esperando!

  • Tô chegando!

  • Beijo!

  • Tchau!



Não sabia-se ali o que mais se ouvia, se era o tum tum tum da linha, ou o tum tum que o coração fazia! E viva a controversa conversa de um celular, as vezes o maior engano é aquele em que não nos permitimos viver!

sábado, 30 de abril de 2011

Nada

SEM ideia, FAVOR VOLTAR AMANHÃ!

O tema de hoje não é ter tema ou estilo.

Queria falar sobre a coisa mais repleta de todas as coisas:

o nada!


“ Isso não é nada”
“Aquilo ali? Não é nada...”

“Nada do que foi será, de novo e do jeito que já foi um dia...”


Só pelo que já foi dito a palavra “nada” cresce tanto que de pouco em pouco me espantando com sua grandiosidade. Meu nada, é chamado de vazio, de buraco, de desconhecido. Errado! Meu nada é tão grande, que nada pode defini-lo, e o faz muito bem! Nada é comparado de forma tão pobre, uma flor perto de uma casa é tão pequena, quase nada, mas será mesmo?

Será que o nada, nada mais é que uma forma de só dizer que algo de forma diminuta a olho nu é tão imensa que, lá no fundo, nada mais é que o infinito. Hoje falo do nada, porque reli que nada tinha para escrever, porém, um dos assuntos mais importantes eu nunca nem mencionei. “ de nada” agradeço aqueles que pararam suas vidas atarefadas para lerem meia duzia de palavras que tão desconexas são ao final de contas uma mensagem subliminar positivista!


“De nada vale um grão de areia que é levado pelo vento junto aos milhões, se nada o fez para resistir e permanecer imóvel nas areias bebendo o azul do mar!”

Acho que conseguiria passar o meu dia rindo pra ti.

Se não conseguisse, tentaria, de novo, de novo e de novo.

A meu grande amor...

Meu amor, quanto é bom amá-la!


Acordei outro dia e te via loira, da pele branca como a neve, da boca avermelhada parecendo com sangue vivo. Amor, hoje acordei, vi um cabelo ruivo, os olhos mais verdes que a mata amazônica, teus brancos pelos envoltos no edredom e o riso de bom dia mais gostoso que já ganhei... Amor, amor meu, hoje ao voltar exausto de mais uma jornada de trabalho, te encontrei na cama, nua, numa beleza negra, que os caracóis dos teus cabelos se escorriam por sua face, e eu, bobo apaixonado, só sabia te admirar! Como ouvir tua doce voz, ou a voz mais agressiva de quando em quando me alegra...

Amor, hoje a tarde me lembro que seu nome era Ana, mas te chamei de Erica. Desculpa?! Mas então Bruna, perdão, Débora?! Kelly, Natália, Daniela? Amor, não me prenderei a teu nome. Prefiro só chamá-la de amor, soa mais bonito, soa mais intimo, simplesmente só deixe soar, baixinho, num sussurrar ao pé do ouvido... Perdão, acho que me recordei de vê-la num vestido, verde de festa, num baile de quinze anos, acho até que dançamos... Sim, sim. Foi muito bom, mas me lembro também de tê-la levado pruma festa caipira, usamos chapéus de palha e nos beijamos, e nos deixamos, nus, numa velocidade voraz.


Amor, meu amor. Permita-me como numa prece, tê-la todo o dia ao meu lado, rindo, feliz. Que todas as manhãs eu possa olhar teus olhos, enxergar tua alma, beijar tua boca e acalentar o teu coração. E que a noite, quando deitar-te, no frio, que eu esteja ali, mesmo que em amor, para nunca deixá-la só, e só, meu Deus que eu a faça feliz!

terça-feira, 15 de março de 2011

Do que só tenha o breu

Hoje o poeta chora.


Chora um pouco de saudade, com um pouco de incerteza. Chora por não ver mais aquele riso, desprogramado com a alegria do mundo estampando em simples músculos movimentados com tecidos . Hoje o poeta sofre, o céus choram, o sol que acalenta, que ilumina. Hoje um pedaço do poeta morre de agonia. As linhas do poeta hoje se esgotam, hoje só resta a noite, só resta o vazio, o só, resta.


Hoje, o poeta não ri, não come, não vive. Não pensa, não escreve.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Omenagem á Ronildo, o mestre!

Minha serteça é uma serteça deferente,


Hinerentemente minha vida anda tão desconeccxia que eu já me perdi nas lacunas que deixo nas longas páginas em brancu. É de revoltar, de ir, e voltar de novo, essa merda de educação que meu pais tem! É gente ouvindo gente e agente que dá um duro danado a vida inteira pra manter um nivel, se encherga obrigado a assistir a paliassada dos meus dignicimos parlamentares, dos acomodados profesores e da leiga população! Eu, emquanto escritor, escrevo enspirado, quase enlouquessendo, omenageando meu maior mestre, o Sr. Ronildo! Meu Deus, como ele foi tão emportante, mudou em mim conceitos básicos e certos na língua portuguesa, mudou tanto, que minha língua hoje é presa...

ele é o retrato atual e fidedgno da situação brasileira, e quem diria que o óntem, ou ôntem, asentuadamente fariam um pequeno menino rir e ser confidado a se retirar de sala. Mas ele, ele era deferenciado, quase um... um mestre na linguagem, se o comprendo, e axo que o faço bem, ele era uma mistura de metonimia com antitese e uma pitada de metafora.. meio fora de linha enquando falava em sua capassidade de cordenar uma turma e jerir a dizsiplina em questão. Sabe, ele foi um exemplo pra mim, um daqueles que eu onestamente nunca esqueserei , porque eu nunca farei igual.


Obrigado professor, hoje sei como escrever. Agora sei com quem nunca quero parecer... Boa sorte onde estiver Ronildo!





- A melhor expreção que já ouvi, porque lendo...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Teresa


Tereza, negra Tereza...


Como não ver-te sorrir aos bambas destas alegres rodas dominicais? Esqueci-te bela? No samba do asfalto ao chão batido das favelas, do alto dos mangabeiras, ao mais alto do vera cruz. Tereza, quebra, requebra esse pobre coração, que só faz admirar o rodar do vestido vermelho, com um copo de cerva na mão... Na rua, na casa, ou no bar, não faça assim comigo, que de mestre sala passei pra amigo e agora sou multidão. Ah Tereza, se soubesses a alegria ao ver-te sábado a noite, você se espantaria, ouvindo aquela voz marcante, ou seu violão agitado, mas me calo ao te ver pulsando no pandeiro. Juro , parei de jogar, inclusive o meu truco, só pra ver você sorrir em cima do palco, do banco, do salto. Mesmo da ultima cadeira, o seu cabelo ainda anda arrumadinho, alguns te olham com desdenho, vivem frisando o desalinho, ou o desarranjo, mas logo ganham sonoras vaias como resposta. Tereza, fui procurar teu significado, enciclopédia, barça, mas eu só falo seu nome pensando em alegria, farra e boa companhia, lembro do meu bom e velho samba.



A minha nega do olho preto, azul, verde e castanho, você que me reflete a alegria de quem senta, ou pula pra te ver, roda a saia, por favor, garçom me traga uma cerveja e uma porção de batata, larga na mesa que eu vou levantar e dançar, me deixa ouvir Tereza tocar!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Pensando no que falar

Sabe, hoje tive vontade de agarrá-la a força.


Controlei-me, lembrei que ali nós trabalhávamos, me calei perante ao desejo do meu corpo. Meus extintos quase animalescos, queriam morder sua pele, prensar seu corpo no meu, contra a parede, seu cheiro me nocauteia. Feito um louco, eu me mato de ódio e de tesão querendo, você, nua, minha, chamar de loucura, ou de insensatez. Mas eu só queria ser apaixonadamente um ladrão, te roubar da realidade, de você mesma! Fazer da sua vida, seu livro favorito, tudo bem que não é o mesmo que o meu, mas vindo de você faria o esforço monumental de respeitar. Queria passar um dia inteiro dando risadas atoas contigo, olhar o céu sem nexo, brincar de adivinhar os formatos das nuvens, ser clichê e no fim da tarde passear de mãos dadas nas praças floridas. Quem nunca sonhou feito um filme americano rolar na grama com seu amor, eu sonhei em um dia fazermos isso, que tal? É, concordo, me falta um pouco de coragem, um pouco de força pra brigar, não só pelo o que quero, mas pra provar que seu olhar poderia ser fixado a mim. Mas acho que você não me olharia, mas eu te olho de cima em baixo, já te fantasiei de enfermeira, bat girl, mulher maravilha, e que maravilha morena... A vai, não tenho nada melhor o que fazer a não ser sonhar acordado com você.


Sabe, hoje tive a vontade de lhe fazer feliz...

domingo, 23 de janeiro de 2011

Bês e Bundas

Eu não sei se foi o tempo que apagou todo meu brio, mas sei que quem o trouxe de volta foi essa moça. Ah essa moça, dos lábios não tão finos quantos meus, das ideias não tão propensas a elogios, mas de nobre coração, inféctos figado e pulmão.


Não se amaria uma pessoa assim, dó de quem a ama. Mas cada louco sabe que chulé seu sapato tem... prefiro eu a pele mais escura, o traço um pouco mais puxado pro oriente, sendo tendencioso, pra minha linda morena, mas esta branquinha, cor de neve, eu a olho feito um anão, não por ela ser maior que eu, sonho dela isto, mas sim porque me apequeno a tal monumento de mulher. Não embelezo as tuas feições nem mesmo ouso contar delas por aqui, mas elogio em segredo sua inteligencia cética, sua audácia crente. Se teu corpo, é nossa morada, se você é a namorada de todos nós, deixe de ser a freira dos olhos de todos, pra ser a puta de um cafetão só, ou pare de fazer sexo, abstenha-se do vicio, mate um “emo”. Eu adorei rir vendo sua baboseira, meio Penélope com ponto “p”, meio atriz, Brigite. Apetite de leão, sem ter tomado Biotônico Fontoura, devoras minha vida e minh'alma velha amiga, companheira. Risos e mais risos, fraternos risos ao ver-te levantando a cevada gelada com o copo lagoinha me esperando pra brindar toda a sacanagem, toda a barbeiragem, toda falta do que fazer.


Você tem lá seus muitos defeitos, dizem por aí, sei lá, que você tem uma bunda... você é cruzeirense e loira, se você não fosse isso tudo, você não seria a nossa Bruna

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Hoje, é um novo dia, de um novo tempo que começou!


Que 2011 comece diferente, feliz!



Que em 2011 além de saúde e trabalho, que tenhamos Senhor televisão aberta de qualidade, singles novos da Globo com a voz da imortal xuxa. Que o pai e a mãe da comédia, Mister Didi Mocó possa viver mais cinquenta anos para que meus filhos e os filhos deles possam testemunhar o que eu aguentava, “ops”, digo, assistia de livre espontânea pressão (haja vista que ou eram os programas mega indutores globo, ou o tio Sílvio jogando aviões de dinheiro ( isso me matava de ódio, jogar dinheiro pra estranhos, agora quero ver alguém jogar dinheiro pra ele para pagar a divida dele), a rede TV com a Luciana Gimenes e por fim os pastores da Record...). Tomara Deus, que sacolé, picolé e que o Parangolé fiquem em seu lugar, onde o sol é forte, as praias é no atravessar de ruas e o calor frita os neurônios dos habitantes. Permita-me Pai, que em 2011 eu reveja Chaves, não o Hugo( que governa à muito tempo na Venezuela, passa a bola pra outro agora ditador, digo, presidente!) e sim o personagem que o também genial Roberto Bolaños faz na televisão, o qual já devo ter visto, revisto, comparado e narrado episódios de tanto que já o conheço! Todos os sucessos “teens”, estilo Restarte e Cine sejam iluminados com a dadiva do conhecimento, nesse caso musical, para que eles no fim possam com o esclarecimento devido, produzir música porque, o que eles fazem é triste. Torço também pelos estagiários, classe que realmente merecia o reconhecimento desse povo ingrato, quem pega o café pra você? Leva seu cão pra passear e a roupa suja na lavanderia, e o melhor, no jornal local na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, na edição de estreia do Best Seller Harry Potter, E as relíquias da morte parte 1, nas telonas dos cinemas, o estagiário, colocou como foto de destaque da matéria os personagens do filme Crepúsculo, outro Best Seller. Quem além deste maravilhoso ser que é o estagiário poderia alegrar tanto as massas? Que os nossos corações se abram e que neste ano se inicia possamos mudar nossos ídolos, sabe o passeio da sua rua que amanhece limpo, as praças arborizadas e em ordem, não foi o Antônio Fagundes, a Grazy Massafera ou a Ana Maria Braga que limparam. Peça autógrafos a quem realmente faz diferenças sensíveis em sua vida! Reconheça o trabalho dos atendentes de telemarketing que se esforçam ao máximo pra sanar suas duvidas e seus problemas, aos brigadistas e policiais que com minimo de pessoal tentam servir e proteger-te ingratos!



E que no balanço final, possamos ter percebido que mais um ano se passa e que fomos pessoas melhores, com um país melhor e os produtos industrializados norte-americanos dominando nossa vida, pois é de vital importância que a economia deles não fique estagnada, pasmem, isso é ruim pra nós. Risos, acho que só voltarei a escrever no ano de 2011 o álcool já fez efeito!




31 de Dezembro, de 2010, 23:56.

Guia dos 10 encontros

Primeiro encontro: um olhar, um olá, nada muito de próximo, nem muito de distante, algo entre cordial e tentador. Demonstre interesse, mas a faça se interessar em você. Interação verbal, nada de física.



Segundo encontro: Um forte abraço na entrada e outro na saída, marque seus passos e lembre-se, hoje, seus dedos podem se admirar ao fundo. Mostre-se maduro e gentil. Nada além de elogios e sorrisos para conquistá-la.



Terceiro encontro: Se tiver sorte, MUITA SORTE, hoje vocês, poderão entrelaçar os dedos mínimos, mindinhos. Ao fazer este tipo de abordagem espere a margem para prosseguir, caso isso ocorra espere um sorriso de contentamento e a leve para casa. Nada além



Quarto encontro: Além dos dedos, hoje é dia de andar de mãos dadas. Leve-a pra uma praça publica arborizada, sente-se com ela num banco debaixo da sombra de uma enorme árvore, finja cansaço. Estique os braços e passe por cima de seus ombros, cuidado! È Agora o momento chave até agora, se colocar 1 cm errado você estraga tudo pelo que já batalhou. Espere o sinal, espere ela tombar a cabeça para o seu lado, ou ficar mais próxima de você!



Quinto encontro: Hoje você dá o primeiro beijo na face dela!

De preferencia ao final do encontro e quando ela estiver na porta de sua residência, que claro, você cavalheiro a acompanhará no regresso.


Sexto encontro: ela irá propor pois sentiu sua falta e gosta de sua companhia, relute no inicio mas confirme sua presença com certa sutileza


Sétimo encontro: palavra-chave é o cuidado!

Hoje é dia do cinema, e como tal, você terá a primeira e real chance de beijá-la, mas novamente cuidado, existe um momento preciso para se fazê-lo. O beijo só deve ser dado na cena de maior clímax de romance do filme,que é onde a sensibilidade feminina se aflora.



Oitavo encontro: Encontro de bilhete.


Deixe um bilhete com flores para ela em seu trabalho ou em sua residência, com um local, data e hora e de forma amistosa, mas apaixonada faça a ressalva da importância e significados de sua companhia. Surpreenda-a não com luxo, mas com atenção!



Nono encontro: O beijo do apaixonado! Caso você tenha ou não a beijado no sétimo ou oitavo encontro, hoje é o dia. Nada de pressa, nada de panico, flua a situação, descontraia o clima e lembre-se de que ela deve sentir-se a vontade do seu lado, ganhar confiança! E no momento em que ela olhar seus olhos, e se aproximar não exite, só beije!



Décimo encontro: Repita tudo o que fez nos demais encontros sempre lembrando que do outro lado tem alguém esperando o seu melhor.

Egoista do Céu


Deus é que é sortudo!


Além de suposto criador do mundo, pelo ou menos boa parcela da humanidade atribui esse bola redonda giratória e azul como obra dele. Tá aí um ser de sorte, tem nuvens de algodão, o por do sol como companhia e visão privilegiada das fases da lua. Curte mais que Dorival Cayme o balanço das ondas do mar, tem a companhia de Vinícius de Moraes, Carlos Drummond e o meu maestro Tom. Os melhores pensadores feito Voltaire e Russeau. Tem os melhores pintores, e uma “vida” inteira pra curtir... Todos querem ir pro céu, pergunta se alguém quer morrer! Estranho, mas a morte sob este olhar torna-se até atrativa, pensar que viver de uma posição inabalavel, no auge da perfeição ao lados dos seres mais fascinantes do mundo, universo! Só que me acostumei tanto com problemas, picuinhas que me esqueci de como é ser perfeito ( voltando aquela parcela que crê que Deus é o criador e bla bla bla, eles afirmam que Ele nos fez a sua imagem e semelhança, logo Ele sendo perfeito...) como viverei sem carnaval, mulher pelada, funck da “pentada” e as historinhas de Brasília, como viverei? Pele escura, chamado de pecado, pecador, filho levado do Senhor. Deus, eu o invejo, seu infeliz egoísta, divida conosco a bela lirica poesia, ou só uma fatia daquela torta de frango da extinta lojinha de massas perto da minha casa...



Deus, separa pra mim uma casa de visitas, um quartinho tá bom, pretendo só passar por aí e voltar, vez em quando pra curtir um pouquinho do céu ao lado do meu Velho Saravá Vinícius, mas é pra coisa rápida. Ainda sinto que falta muito pra subir de vez, depois nos falamos mais. Ah me manda um retrato seu, não aqueles cabeludos com barba por fazer de branco. Quero uma foto do Senhor com cara de sério. Apresentarei-o para meu amigo o “Teu”...

Balada do Louco #2


Pai nosso que estás no céu, de meia em meia noite, com um pedaço de queijo das crateras lunares a benção!


Faça de minhas mãos os instrumentos para aumentar a loucura alheia e abalar a mórbida normalidade, que os caretas e retrocados burocratas se iluminem com a luz amarela de meus dentes podres de alegria. Que toda a palhaçada seja lembrada e entoada como hino nacional da pátria dos apatriados! Que as desculpas sejam trocadas por elogios, que os relógios soltem espirros de água nas faces dos mal humorados e que no final que se viva a vida num fio crespo da doce melancólica chamada assolam!


Pai, oh Pai, dá-me duas horas a mais em meu dia, retira o preço dos couveres dos stande upes de comédia dos botecos porque no final a conta com mais os dez por cento do garçom pesam no troco do busu. Que a alegria seja difundida, que toda a loucura perdoada, que o riso seja liberado, que jiló seja instinto e o filhote da galinha é o … e o time mais bonito do mundo o Tabajara seja reconhecido. Que Agonia do Osvaldo Montenegro seja esquecida, o vice presidente Zé Alencar permaneça mais um tempinho vivo e o mais importante Senhor, que Chaves nunca deixe de passar!


E viva Pai, aquele louco que se permitiu rir mais um pouco da piada feita pruma loira, prum português na mesa do bar, porque o gostoso sempre foi rir, não importa sem meia hora depois, mas o importante é rir.



Amém

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Cartas Que não mandei- Parte 1

Oi.



Hoje eu vi o sol acordar com o seu lado da cama vazio. Me bateu aquele frio na espinha, aquela mescla de amor com saudade que só quem sofre, só quem já riu sabe. Tudo estava metodicamente em seu lugar, quase empoeirado pelo tempo, nunca esquecido por mim, que nas madrugadas vê o assombro de seus passos e gestos pelo quarto. Ah, e eu repito ah... num gemido solitário e baixinho, cansado de esperar a sua volta, desacreditando sua partida.

Não compreendo até hoje a sua ida, eramos tão felizes, passeávamos com os cães, casa em simples e harmoniosa ordem, o amor vivia fazendo folia feito carnaval em nossos corações, mas algo faltou, oque foi ? Faltaram flores e abraços, troquei o sabor do seu chocolate favorito, deixei de reparar no cabelo e vestido? Prefiro a mentira que seu retrato me passa, aquele sorriso tão alegre, que coloco ao meu lado e me convenço que ali que és feliz. Num estado de semi- vida, ou uma pré-morte, vivo no passado estacionado em nossa cama, com uma greta da janela aberta, mostrando os dias passarem e o nascer do sol. Mesmo ali parado, de olhar fixado na solidão que em mim existia, ali eu via o amor. Vi o real lado triste do amor, aquela parte quente, terna e efêmera se diluir em gritos silenciosos de espanto, dor e medo. Sim, agora sei o que é o todo do amor, agora eu sinto o que equivale a palavra mais bonita e perigosa que é o amor, amor é dor, é a tarde fria dos românticos e o sopro gelado para os abandonados. A verdade a saber se o que quero é ficar curtindo este doce veneno, esse dessabor que amarga minha boca, que outrora só reconhecia o gosto doce daqueles beijos...


hoje, hoje sei que o dia vai passar e aos poucos o que vivia de você em mim também se irá. Mas por quê ir se tanto a quis, se tanto a amei feito deusa e menina! Por que? Lembro bem que você era fascinada com as tardes, e dizia que era o momento onde o sol começava a perder o brilho, mas não a beleza. Em contra ponto a lua surgia, com todo o seu negro resplendor, iluminada pelo astro rei. E logo em seguida, beijava-me com aquele sorriso... hoje, nesta noite a lua falta um pedaço, assim como eu, falto, você!



Te amo.