domingo, 15 de maio de 2011

Meu grande amor

Meu amor, quanto é bom amá-la!


Acordei outro dia e te loira, da pele branca como a neve, da boca avermelhada parecendo com sangue vivo. Amor, hoje acordei, vi um cabelo ruivo, os olhos mais verdes que a mata amazônica, teus brancos pelos envoltos no edredom e o riso de bom dia mais gostoso que já ganhei... Amor, amor meu, hoje ao voltar exausto de mais uma jornada de trabalho, te encontrei na cama, nua, numa beleza negra, que os caracóis dos teus cabelos se escorriam por sua face, e eu, bobo apaixonado, só sabia te admirar! Como ouvir tua doce voz, ou a voz mais agressiva de quando em quando me alegra...

amor, hoje a tarde me lembro que seu nome era Ana, mas te chamei de Erica. Desculpa?! Mas então Bruna, perdão, Débora?! Kelly, Natália, Daniela? Amor, não me prenderei a teu nome. Prefiro só chamá-la de amor, soa mais bonito, soa mais intimo, simplesmente só deixe soar, baixinho, num sussurrar ao pé do ouvido... Perdão, acho que me recordei de vê-la num vestido, verde de festa, num baile de quinze anos, acho até que dançamos... Sim, sim. Foi muito bom, mas me lembro também de tê-la levado pruma festa caipira, usamos chapéus de palha e nos beijamos, e nos deixamos, nus, numa velocidade voraz.


Amor, meu amor. Permita-me como numa prece, tê-la todo o dia ao meu lado, rindo, feliz. Que todas as manhãs eu possa olhar teus olhos, enxergar tua alma, beijar tua boca e acalentar o teu coração. E que a noite, quando deitar-te, no frio, que eu esteja ali, mesmo que em amor, para nunca deixá-la só, e só, meu Deus que eu a faça feliz!

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