terça-feira, 15 de março de 2011

Do que só tenha o breu

Hoje o poeta chora.


Chora um pouco de saudade, com um pouco de incerteza. Chora por não ver mais aquele riso, desprogramado com a alegria do mundo estampando em simples músculos movimentados com tecidos . Hoje o poeta sofre, o céus choram, o sol que acalenta, que ilumina. Hoje um pedaço do poeta morre de agonia. As linhas do poeta hoje se esgotam, hoje só resta a noite, só resta o vazio, o só, resta.


Hoje, o poeta não ri, não come, não vive. Não pensa, não escreve.

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